O parlamentar pediu a manutenção da carga horária dos servidores do suporte pedagógico, que já vigorava há dois anos
A
jornada de trabalho dos servidores do suporte pedagógico da Rede Municipal de
Educação foi tema de reunião, realizada na manhã desta quarta-feira, 25, no
sexto andar do Paço Municipal, entre o vereador Engenheiro Martinez (PSDB), a
prefeita Jaqueline Coutinho, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais, Salatiel Hergesel, e representantes de funcionários de escolas
municipais.
O
parlamentar, que solicitou a reunião com a chefe do Executivo a pedido dos
servidores, explicou a Jaqueline Coutinho que a categoria sofreu um retrocesso
em março deste ano, quando o então prefeito José Crespo venceu uma Ação Direta de Inconstitucionalidade
(ADIN) contra a Lei nº 11.495 de 2 de março de 2017, que adequava a Lei nº
8.348, de 27 de dezembro de 2007, para garantir a isonomia da categoria em
relação aos demais servidores que ocupam cargos que exigem nível superior, cuja
carga horária semanal é de 30 horas.
“A
lei deve ser de iniciativa do Executivo, por esse motivo eu peço a Senhora
Jaqueline que analise a proposta com o Jurídico da Prefeitura e que envie à
Câmara um projeto de sua autoria, para que possamos aprovar sem o risco de, no
futuro, um outro prefeito decidir novamente entrar na Justiça contra a
categoria, prejudicando os servidores do suporte pedagógico”, ponderou
Martinez.
Ao
final da reunião a prefeita informou que dentro de uma semana deverá se
manifestar em relação à reivindicação e que não viu, inicialmente, nenhum
empecilho, já que a categoria já estava cumprindo a jornada readequada há dois
anos. “Não entendo porque um gestor admite uma lei durante dois anos e depois
decide que ela é inviável”, comentou Coutinho.