Dispõe sobre denominação de “SANTA MARIA NARCISO LEITE” a uma via pública e dá outras providências.
JUSTIFICATIVA:
SEJ-DCDAO-PL-EX-008/2022
Processo nº 12.458/2020
Excelentíssimo Senhor Presidente:
Tenho a honra de encaminhar à apreciação e deliberação de Vossa Excelência e Nobres Pares o presente Projeto de Lei, que dispõe sobre a denominação de “SANTA MARIA NARCISO LEITE ” a uma via pública e dá outras providências.
Inicialmente, cumpre informar que este Projeto de Lei é consequência de sugestão recebida por este Executivo, com a apresentação da justificativa que segue abaixo:
“A senhora Santa Maria Narciso Leite, nasceu na cidade de Itaí/SP em 23 de setembro de 1924, filha de Salvador Narciso de Abreu e Francisca Maria Joaquina.
Perdeu seu pai antes mesmo de conhecê-lo, ainda durante sua gestação, tendo sido criada apenas por sua mãe e seus irmãos (Izidoro, Adão, Benedito, João e Maria).
Sofreu horrores da guerra, no conflito entre os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul.
Casou-se em 23 de novembro de 1940 com José Leite, com quem teve 8 (oito) filhos, Francisco (in memorian), Iracema, Roque, Pedro, Paulo, Zulmira (in memorian), Mario e Maurício, Avó de 30 (trinta) netos, 45 (quarenta e cinco) bisnetos e 28 (vinte e oito) tataranetos. Viveu com sua família por 45 (quarenta e cinco) anos no Estado do Paraná, na cidade de Assaí e outras daquela mesma região, tais como, Rolândia, Guairiporã e Santa Mariana, tendo laborado por todo este tempo na labuta rural.
Mudou-se para Sorocaba nos idos de 1970, tendo residido na Vila Fiori, Mineirão e Guadalupe, onde criou uma família e fixou residência até seu Óbito.
Cidadã dedicada a ajudar ao próximo, auxiliou toda comunidade que passou a admirá-la. Pessoa nobre de coração, nunca mediu esforços para ajudar a todos.
Foi agricultora, doméstica, lavadeira de roupas e cuidadora de idosos.
Amorosa, ativa, gostava de participar de reuniões familiares, onde podia confraternizar com aqueles mais próximos a quem amava. Católica praticante, tinha prazer em frequentar as missas e visitar a cidade de Aparecida do Norte, bem como, a romaria de Aparecidinha (Sorocaba/SP).
Gostava de Músicas sertanejas “raiz”, sendo fã de duplas como Pedro Bento e Zé da Estrada, Milionário e José Rico, Tião Carreiro e Pardinho, e Tonico e Tinoco. Gostava de frequentar as festas juninas da região.
Viajou por alguns Estados de nosso país, dentre eles, o Rio de Janeiro, onde teve a oportunidade de visitar o Estádio do Maracanã e a Igreja da Pena. No Estado de Minas Gerais conheceu seus pontos turísticos, sempre acompanhada de seus netos Rosângela e Nelson (esposo de Rosângela).
Torcia pelo Palmeiras, porém seu coração dividia paixão pelo Santos, time de seus filhos. Gostava de assistir os jogos da Seleção Brasileira de Futebol.
Veio a óbito no dia 23 de abril de 2020 (certidão anexa) deixando seus amigos e familiares em eterno luto”.
Diante do exposto, estando dessa forma justificada a presente proposição, aguardo sua transformação em Lei.