27/08/2009 16h01
 

Criada por iniciativa do vereador João Donizeti (PSDB), a comissão busca soluções para o problema do lixo em Sorocaba

 

Uma comissão de vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba visita, nesta sexta-feira, 28, o aterro sanitário do município de Paulínia, considerado modelo em gestão de resíduos. A visita faz parte dos trabalhos da comissão criada especialmente para cuidar da implantação do aterro sanitário em Sorocaba, mediante a realização de estudos e o acompanhamento das iniciativas do poder público a respeito da questão.

 

Criada por iniciativa do vereador João Donizeti (PSDB), que também a preside, a Comissão do Aterro Sanitário é integrada pelos vereadores Luis Santos (PMN), Anselmo Neto (PP), Izídio de Brito (PT), Geraldo Reis (PV) e Gervino Gonçalves (PR), o Cláudio do Sorocaba I. Na visita ao aterro de Paulínia, o vereador Geraldo Reis será representado por sua assessoria.

 

Operado pela empresa Estre Ambiental, o aterro sanitário de Paulínia opera com uma capacidade inicial de cerca de 6,5 milhões de toneladas, ocupando uma área de 705 mil metros quadrados. O centro é composto por um aterro, uma usina de triagem de materiais recicláveis e uma unidade de biorremediação (processo que se utiliza de seres vivos, geralmente microorganismos, para recuperar matéria contaminada, através da degradação de seus componentes tóxicos).

 

“É fundamental conhecer as experiências de sucesso de outros municípios em relação ao lixo, sobretudo para um município como Sorocaba, que produz cerca de 500 toneladas de resíduos por dia”, justifica João Donizeti. Além da visita ao aterro sanitário de Paulínia, a comissão já agendou para 9 de setembro uma visita ao aterro sanitário de Angatuba, município com aproximadamente 22 mil habitantes, localizado a 210 quilômetros da capital. O aterro de Angatuba é público; o de Paulínia, privado. Apesar dessa diferença, ambos estão entre os cinco melhores do Estado.