11/09/2009 16h43
 

O programa está criado pela Lei nº 8.864, originada de um projeto do vereador José Crespo (DEM) e promulgada no começo do mês pelo prefeito Vitor Lippi

 

Está em vigor a lei que cria em Sorocaba o Programa de Incentivo à Reciclagem e Reutilização de Materiais Sólidos Urbanos – o chamado lixo reciclável. É aquele lixo que vale dinheiro em todos os sentidos - se for para o aterro sanitário, como acontece hoje, é dinheiro perdido e, se for separado e coletado, vale dinheiro para centenas de famílias, além do que representa uma grande economia para a Prefeitura, que pode investi-la em projetos de interesse da população.

 

Esse programa está criado pela lei nº 8.864, originada de um projeto do vereador José Crespo (DEM) e promulgada no começo do mês pelo prefeito Vitor Lippi. Se a Prefeitura executar o programa e a população aderir e colaborar, o município deixará de jogar muito dinheiro no lixo todos os anos e muita gente será beneficiada, de várias maneiras.

 

O programa previsto no projeto do vereador José Crespo, agora transformado em lei, envolve uma campanha simples e barata que poderá proporcionar uma economia anual de pelo menos R$ 3,4 milhões para a Prefeitura – dinheiro suficiente para construir meia unidade Pré-Hospitalar de saúde como aquela da Zona Oeste.

 

Na proposta dessa campanha embutida na lei, dos 43.500 mil contêineres existentes hoje em Sorocaba, cerca de 30 mil devem ser identificados com adesivos como próprios para receber o lixo orgânico e os restantes se destinarão aos recicláveis.

 

Estudos de órgãos ambientais indicam que 60% do lixo coletado diariamente no Brasil são orgânicos, sendo o restante constituído de materiais reaproveitáveis, como alumínio, garrafas pet, vidro, metais e outros.

 

O vereador Crespo acredita que, com a identificação dos contêineres pela Prefeitura e a ajuda da população, aqui em Sorocaba poderá haver a separação na origem daqueles dois tipos de lixo, na base de 70% de orgânico e 30% de reciclável, pelo menos.

 

Se isso tivesse acontecido, por exemplo, no ano passado, a Prefeitura teria economizado pelo menos R$ 3,4 milhões e os carrinheiros teriam aumentado substancialmente sua renda, com maior facilidade para desenvolver o recolhimento de recicláveis.

 

A Prefeitura informou oficialmente ao vereador Crespo que, em 2008, pagou R$ 11.410.578,00 (onze milhões, quatrocentos e dez mil, quinhentos e setenta e oito reais) para uma empresa coletar e transportar para o aterro sanitário 137.603 toneladas de lixo (orgânico e reciclável, tudo misturado).

 

Se o lixo tivesse sido separado na proporção de 70% e 30%, ao invés de pagar R$ 11,4 milhões para coletar 137 mil toneladas de material  bruto, a Prefeitura teria gasto apenas R$ 8 milhões com 96 mil toneladas. Deixaria então de pagar R$ 3,4 milhões para a empresa coletar, como recolheu e literalmente jogou no lixo, as outras 41 mil toneladas de materiais reutilizáveis.

 

Isso aconteceria, acredita o vereador Crespo, porque com o lixo reciclável separado em contêineres próprios pela população, os carrinheiros seriam mais rápidos e recolheriam esse material antes da passagem dos caminhões coletores, aos quais restaria apenas apanhar o lixo orgânico.

 

Com isso, ganharia a Prefeitura (e a população, com o uso dos R$ 3,4 milhões economizados em outros investimentos) e ganhariam os carrinheiros, coletando uma quantidade bem maior de recicláveis e sem precisar manusear o lixo orgânico, evitando todos os riscos à saúde que isso acarreta.

 

Outro aspecto positivo do programa de incentivo à reciclagem criado agora pela lei municipal nascida de um projeto do vereador José Crespo: ao separar em contêineres próprios e identificados pela Prefeitura o lixo reciclável, a população vai contribuir com o aumento da vida útil do aterro sanitário, que deixará de receber menor volume de lixo todos os anos.

 

(Assessoria de Imprensa do vereador José Crespo/DEM)