13/08/2010 15h59
 

Projeto de lei de Marinho Marte (PPS) tem como objetivo prevenir as doenças mais comuns que afetam os homens

 

Projeto de lei do vereador Marinho Marte (PPS), que entra na pauta da sessão ordinária de terça-feira (17), cria no município de Sorocaba a Campanha de Saúde do Homem, a ser efetivada no dia 15 de julho de cada ano, quando se comemora o Dia Internacional do Homem. O projeto de lei prevê que a Prefeitura poderá celebrar parcerias com a iniciativa privada para a realização da campanha.

 

“Todos os estudos especializados mostram que o homem não costuma recorrer ao médico preventivamente. Só recorre quando está doente, o que pode ser muito tarde. A campanha que estamos propondo tem o objetivo de contribuir com a mudança dessa cultura masculina de não cuidar da saúde”, argumenta Marinho Marte, observando que o objetivo da campanha é estimular o homem a procurar os serviços de saúde para prevenir as doenças mais comuns que afetam os homens.

 

“O câncer da próstata, por exemplo, afeta mais os homens e, segundo os médicos, se for diagnosticado precocemente, sua chance de cura é muito maior. Entretanto, muitos homens deixam de fazer os exames diagnósticos que possibilitam essa prevenção e a evolução da doença se torna irreversível”, salienta o vereador.

 

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2005, na faixa etária entre 20 e 59 anos, 68% do total de mortes foram de homens. Por outro lado, a expectativa de vida dos homens (68,9 anos), segundo o IBGE, está 7,6 anos abaixo da expectativa de vida das mulheres (76,5 anos). “Esses dados falam por si”, salienta Marinho Marte, lembrando que as doenças isquêmicas do coração, como o infarto, e as doenças cerebrovasculares são as duas principais causas de morte entre os homens, seguidas dos homicídios.

 

Marinho Marte observa que cuidar da saúde do homem, além da melhoria de sua qualidade de vida, tem um impacto econômico positivo no sistema de saúde: “Excetuando-se os casos de gravidez e parto, os homens representam 52,9% das internações do SUS e grande parte delas decorre de acidentes e outras formas de violência. Ou seja, cuidados psicológicos preventivos também podem ajudar a reduzir esse comportamento de risco do homem, que tem um alto custo humano e econômico”.