19/05/2011 12h07
 

O professor Ivair Castanharo, representando o movimento de paralisação, fez uso da tribuna popular e todos os vereadores assinaram uma moção de apoio ao movimento

 

Os professores das Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza estiveram presentes na Câmara Municipal de Sorocaba, na sessão ordinária desta quinta-feira, 19, quando um de seus representantes fez uso da tribuna popular para falar sobre a paralisação da categoria. O professor Ivair Castanharo – representando os professores das Etecs e Fatecs de Sorocaba, Votorantim e Itu – explicou as razões que levaram professores e servidores dessas instituições a paralisarem suas atividades.

 

A categoria recusou a proposta de reajuste salarial de 11% oferecida pelo governo e sustenta que esse percentual não contempla as perdas salariais acumuladas desde 2004, afirmando que elas chegam a 71% no caso dos servidores administrativos e 58% no caso dos docentes. O professor Ivair Castanharo leu um manifesto dos professores e servidores, ressaltando que a decisão de aderir à greve geral por tempo indeterminado se deve à falta de respostas do governo estadual às reivindicações apresentadas pelos trabalhadores das Etecs e das Fatecs.

 

Apoio dos vereadores – O presidente da Casa, vereador Marinho Marte (PPS), afirmou que, historicamente, “os governos não têm tido o necessário respeito com a base da sociedade, que é a educação”. Também fizeram uso da palavra em apoio aos docentes e servidores das Etecs e Fatecs os vereadores José Crespo (DEM), Anselmo Neto (PP), Benedito Oleriano (PMN), Neusa Maldonado (PSDB), Luis Santos (PMN), José Francisco Martinez (PSDB), Izídio de Brito (PT), Claudemir Justi (PSDB), João Donizeti Silvestre (PSDB), Vitor do Super José (PTB) e Emílio Ruby (PMN).

 

Além disso, todos os vereadores da Câmara Municipal de Sorocaba assinaram moção de apoio aos professores e funcionários das Escolas Técnicas e Faculdades de Tecnologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza pela greve iniciada no dia 13 de maio último, “diante da total ausência de diálogo com o governo estadual e da negativa deste em lhes conceder o justo e merecido reajuste salarial pleiteado”.