Resíduos gerados pela reação de produtos químicos utilizados no processo de tratamento de água estão sendo lançados sem tratamento ao córrego da Água Vermelha pelo SAAE.
A própria autarquia reconhece esse procedimento, em resposta a um requerimento do vereador José Crespo (DEM) indagando o prefeito sobre o constante despejo de um líquido amarelado num curso d’água contribuinte daquele córrego, cujas nascentes se localizam no terreno onde está a estação de tratamento de água (ETA) do Cerrado.
Na composição do lodo resultante do tratamento de água aparecem principalmente resíduos de três produtos químicos – flúor, cloro e cloreto de polialumínio.
Este último, segundo esclarecimento dos fabricantes, é um líquido perigoso, que no descarta deve ser absorvido com areia, cinzas ou cimento e, depois, removido para aterro industrial.
O cloreto de polialumínio é tóxico para peixes e não pode ser despejado diretamente em lagoas, tanques ou riachos, com o SAAE vem fazendo em relação aos resíduos desse produto, no córrego da Água Vermelha.
O SAAE informa que o despejo dos resíduos químicos no afluente do córrego da Água Vermelha com origem em sua propriedade resulta do processo de limpeza de filtros e decantadores da ETA do Cerrado.
Segundo a autarquia, aqueles resíduos não são tratados, mas se encontra em fase final de construção a estação de tratamento de lodo da ETA. O SAAE não informa o prazo de conclusão daquela obra.
Assessoria de imprensa do vereador José Crespo (DEM)