21/06/2011 14h08
 

O vereador José Crespo (DEM) lamenta rejeição de sua proposta e observa que o caso de uma escola em situação precária foi o que o levou a apresentá-la

 

Foi rejeitada na sessão ordinária desta terça-feira (21) proposta do vereador José Crespo (DEM) que tinha como objetivo criar uma comissão de vereadores para verificar as condições de funcionamento de próprios e serviços públicos municipais. Apenas dois vereadores votaram a favor da propositura: seu próprio autor, José Crespo, e o vereador Izídio de Brito Correia (PT).

 

Em abril, Crespo recebeu, de um pai de aluno, informações sobre a precária manutenção na Escola Municipal Matheus Mailasky: falta de portas em banheiros e vasos sanitários quebrados, goteiras impedindo o uso da quadra esportiva em dias de chuva e também em corredores internos, além da falta de piso apropriado na área de lazer, gerando o risco de acidentes com os alunos.

 

Entendendo que irregularidades como aquelas poderiam estar ocorrendo em outras escolas da rede municipal de ensino, o vereador, ao invés de elaborar um simples pedido de esclarecimentos ao prefeito sobre um caso pontual, resolveu propor a formação de uma comissão para verificar a situação de funcionamento de outros órgãos municipais.

 

“A rejeição do meu requerimento envolve fato marcante: é a primeira vez, em quatro anos, que os vereadores da base de apoio ao prefeito na Câmara se unem para arquivar uma matéria desse tipo, considerada inconveniente aos interesses do Executivo” – afirma Crespo.

 

Crespo observa que, antes do seu requerimento, só no dia 15 de maio de 2007, o plenário da Casa havia rejeitado uma matéria desse tipo, que continha um pedido do vereador Francisco França relativo à transcrição, nos anais da Casa, de um editorial publicado pela imprensa local. “Tratava-se de um pedido inofensivo, que, mesmo assim, foi rejeitado”, salienta o parlamentar.

 

 O vereador Crespo afirma não entender a negativa de se formar uma comissão que iria apenas verificar como estão funcionando os órgãos públicos municipais, uma vez que essa comissão sequer teria poderes para colher depoimentos ou tomar qualquer medida concreta imediata diante de alguma irregularidade.

 

 – O problema da falta de manutenção da escola Matheus Mailasky, mencionado por um pai de aluno, certamente já deve ter sido resolvido pela Prefeitura e talvez nem ocorram casos daquele tipo em outras escolas. Por isso, não dá para entender a rejeição do requerimento, dando a nítida impressão de que neste caso vale o conhecido citado popular de que onde há fumaça há fogo. Como assevera outro provérbio, quem não deve não teme – sustenta José Crespo.

 

(Assessoria de Imprensa do vereador José Crespo/DEM)