A necessidade de intensificar a fiscalização das condições de trabalho dos funcionários em setores como: canteiros de obras, rede hoteleira, serviços domésticos e comércio, foi a principal conclusão apontada pela Comissão Especial do Trabalho Precário, constituída pela Câmara Municipal de Sorocaba.
Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, 29, na Casa de Leis, foi elaborado um documento para o Ministério Público do Trabalho com um relato sobre a preocupação com a situação de trabalhadores em várias profissões. “Fomos informados que a Delegacia Regional do Trabalho tem apenas dois fiscais para o setor da construção civil em 47 municípios”, comentou o vereador Luis Santos (PMN), presidente da comissão, que conta ainda com os vereadores Anselmo Neto (PP), Izídio de Brito (PT) e Francisco Moko Yabiku (PSDB).
Também participaram da reunião representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil; da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sorocaba; do CCTN- Centro Cultural de Tradições Nordestinas; do Sinduscon – Sindicato das Empresas de Construção Civil; e da Secretaria Municipal das Relações do Trabalho.
Preocupado com a qualificação profissional de jovens em busca de ingresso no mercado de trabalho, Luis Santos sugeriu a utilização do espaço do CCTN, que será reformado com recursos provenientes de verba parlamentar destinada por ele, para a realização de cursos. “Poderemos estabelecer parecerias o poder público ou com empresas para investir na construção civil, que absorve a maior parte da mão de obra recrutada de outros estados e que está em pleno crescimento”, disse Luis Santos.
Os membros da comissão também decidiram que irão divulgar, através da imprensa , escolas e entidades, as áreas com maior possibilidade de emprego no município e de que forma os trabalhadores poderão se qualificar para preencher os requisitos necessários às vagas.