Por intermédio do vereador Izídio de Brito (PT), o representante dos funcionários dos Correios, Maurício Monteiro Gomes, esteve na Câmara no início da sessão desta terça-feira, 27, para esclarecer aos vereadores e munícipes as razões da greve.
Segundo Gomes, o piso salarial da categoria é de 807 reais, sendo que há três anos não há contratação de funcionários em Sorocaba. “A paralisação é pela questão salarial, mas também por condições de trabalho. Quem paga é a população que reclama que suas correspondências não chegam, pois vários bairros não têm entrega domiciliar”, explicou.
O representante pediu o apoio do Legislativo lembrando que a proposta dos grevistas foi entregue em 15 de julho, sendo a contraproposta apresentada agora no mês de setembro, após quase dois meses de negociações.
O presidente Marinho Marte (PPS) destacou o intuito da Câmara em “colaborar e engrossar esse movimento”.
Izídio de Brito propôs a uma audiência pública para aprofundar as discussões. “Vamos reunir os trabalhadores, representantes dos bairros e Executivo para pressionar não só a questão salarial, mas também o atendimento à população porque faltam homens para fazer a entrega”, anunciou o vereador.