04/10/2011 12h18

Administradora da Associação de Diabetes de Sorocaba também utilizou a tribuna nesta terça

 

Representantes do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil, GPACI, e Associação de Diabetes de Sorocaba, ADS, utilizaram a Tribuna Popular no início da sessão ordinária desta terça-feira, 4. 

 

Acompanhado por Carlos Camargo Costa, presidente do GPACI, o administrador hospitalar Ricardo Diacovi (foto) falou sobre a fase de conclusão das obras de ampliação e reforma do prédio do hospital, além de agradecer o apoio dos vereadores, “preponderante para melhorar o atendimento”, como destacou.

 

Segundo o a administrador, foram investidos mais de 2 milhões de reais em equipamentos. Com a ampliação, o hospital passar a contar com mais 48 leitos de internação, oito leitos de UTI Pediátrica, três salas de cirurgia e pós-operatório. Diacovi destacou que o crescente número de casos de crianças com câncer que procuram o hospital justifica os investimentos na ampliação do prédio. “A demanda vem se somando a de anos anteriores. Em 2011, recebemos133 crianças para investigação e diagnostico da doença”, disse.

O administrador explicou que a conclusão das obras irá tornar o GPACI apto ao credenciamento como Unidade de Assistência de Alta Complexidade pelo Ministério da Saúde, aumentando o repasse do SUS ao hospital.

“Quero agradecer a presença e dizer que com certeza a Câmara sempre estará à disposição das entidades de Sorocaba que prestam trabalho sério e não será diferente neste orçamento, em especial com o GPACI que se faz presente o ano todo aqui na Câmara”, disse o presidente Marinho Marte (PPS) em nome do Legislativo.   

 

Diabetes: Em seguida, Eliete Venturini Ferreira, administradora da sede da ADS – Associação de Diabetes de Sorocaba, falou sobre o trabalho desenvolvido pela entidade e também sobre o fato da doença atingir cada vez mais as crianças.

 

Eliete sugeriu a criação de uma lei que implante o programa de detecção de glicemia nas escolas, destacando a importância de iniciar o tratamento precoce. “Com o diabetes controlado a criança vive muito melhor”, disse. “Nosso principal foco é a educação, o diabético educado é o diabético controlado”, concluiu.

 

Crianças atendidas pela associação também estiveram na Câmara. Uma das assistidas, falou sobre os problemas enfrentados pelos diabéticos como o fato da lei de merenda especial não ser respeitada pelas escolas estaduais e a demora na entrega do primeiro kit de insumos, acessórios e medicamentos, que, segundo ela, é de 30 a 40 dias após o diagnóstico.

 

O vereador Claudemir Justi (PSDB), um dos fundadores da ADS em 10 de outubro de 1995, falou sobre as conquistas da entidade desde então, como a aprovação de leis municipais e o convênio com a prefeitura. “Diabético há 33 anos, estou familiarizado com esta situação. Precisamos continuar com esta luta”, disse.