24/04/2012 16h45

Marinho Marte (PPS) defende que o programa do Ministério da Saúde que disponibiliza motocicletas para o Samu seja continuado

 

A falta de recursos financeiros por parte do Ministério da Saúde para a aquisição de motos-ambulâncias para o Samu é o que vem impedindo a implantação do serviço de “motolâncias” em Sorocaba. A informação foi dada ao vereador Marinho Marte (PPS) pelo prefeito Vitor Lippi, em resposta a requerimento do vereador solicitando a aquisição de motocicletas para o atendimento de urgência e emergência no município.

 

“É lamentável que se alegue falta de recursos para a implantação desse serviço. As motocicletas, fazendo o papel de ambulâncias, são muito mais ágeis e podem vidas. Elas vencem com mais facilidade os congestionamentos de cidades como Sorocaba e são um auxílio imprescindível ao serviço realizado pelas ambulâncias convencionais”, argumenta o vereador.

 

Para Marinho Marte, não há justificativa para o fato de uma cidade do porte de Sorocaba não contar com motolâncias. E acrescenta que a Prefeitura de Sorocaba tem todo o interesse em implantar o serviço, conforme revela a resposta do Executivo ao seu requerimento. Nela a Secretaria Municipal de Saúde relata ter encaminhado ao Ministério da Saúde, em 16 de agosto de 2010, a solicitação de duas motolâncias para o Samu. “É um pedido até modesto, levando em conta os quase 600 mil habitantes de Sorocaba”, observa Marinho Marte.

 

Mas o vereador lamenta que a Prefeitura tenha deixado para solicitar as motolâncias apenas em 2010, sendo que o programa havia sido criado pelo Ministério da Saúde em 2008. “Como o município demorou a reivindicar sua participação no programa, as 400 motocicletas adquiridas pelo Ministério da Saúde foram repassadas para outras cidades brasileiras, muitas delas bem menores do que Sorocaba, como é o caso de São Carlos”, afirma.

 

Mesmo assim, Marinho Marte critica a inexistência de recursos no Ministério da Saúde para continuar o programa de motolâncias, que, no seu entender, é fundamental para o atendimento médico nas médias e grandes cidades. O vereador também cobra agilidade nas medidas destinadas a melhorar o setor de saúde. Ele observa que a resposta do Ministério da Saúde ao ofício da Prefeitura solicitando as motolâncias data de 17 de março de 2011, ou seja, exatos sete meses depois de feito o pedido.