Vereador afastado será ouvido na próxima quinta
Dando continuidade ao processo de investigação contra o vereador afastado Emílio Ruby (PSC), a comissão processante da Câmara, ouviu quatro testemunhas na manhã desta segunda-feira, 10. Na próxima quinta-feira,
No início da oitiva, o presidente leu a declaração do vereador Vitor
Em seguida, foi ouvido o primeiro declarante, o vereador Benedito Oleriano. Flavio de Castro Martins afirmou que o estatuto do partido PMN prevê contribuição de mensalidade ao partido.
O advogado questionou se os assessores de Ditão contribuem, o que foi confirmado pelo vereador que disse também contribuir com o partido sendo o valor correspondente a 5% do salário, pago diretamente ao presidente ou ao tesoureiro do PMN, com emissão de recibo. Ditão afirmou ainda que os vereadores do partido, incluindo Ruby, agiam da mesma forma, sendo esta contribuição, incluindo a prestação de contas, uma ordem da direção estadual do PMN.
Respondendo a outro questionamento, Ditão confirmou a idoneidade do advogado José Cabral Dias e afirmou que este foi responsável pela defesa do vereador Ruby na denúncia de racha, mas que desconhece ter havido contrato entre os dois.
Em seguida, o
Sobre o advogado José Cabral, disse não ter relacionamento próximo com o advogado, mas não possuir nenhuma ressalva quanto a ele, afirmando ainda ter conhecimento quanto à defesa de Ruby pelo advogado no processo do racha e quanto ao contrato tomou conhecimento através da leitura do relatório da Comissão de Ética. Questionado se soube que Ruby exonerou o assessor Aroldo Fernandes Batista, disse que sim, de forma geral.
O terceiro a ser ouvido foi o cantor e ex-candidato a vereador Lourenço Moreira
A testemunha
O cantor também disse que Ruby sempre teve uma ótima relação com a comunidade da Vila Helena, sendo querido pela população e muito prestativo com todos. Sobre a possibilidade de do ex-chefe de gabinete do vereador, estar desabonando o vereador com a comunidade, disse não ter certeza, mas que como adversário político houve sim perseguição.
Encerrando os testemunhos, foi ouvido o assessor de gabinete Jeferson Feitosa Ghno. Questionado se Ruby pagou propina, afirmou que nunca, negando ainda que outros assessores pagavam o “mensalinho” ou alguma contribuição, além da feita diretamente aos representantes do partido. O assessor disse que Ruby ainda deve honorários ao advogado Cabral, com relação ao processo do racha. “Se todos tivessem pago a conta do Ruby como se comenta, ele não estaria devendo até hoje, como está”, disse.
Sobre o relacionamento de Ruby com o Aroldo, disse que se tornou difícil quando o chefe de gabinete se declarou pré-candidato a vereador, mas que no começo do mandato de Ruby devia ser bom.
Afirmou ainda que Aroldo administrava a conta corrente do parlamentar e que o vereador não possui conhecimento em