Também foram aprovados a isenção de IPTU para imóveis tombados, a instituição de “Classes Hospitalares”, e local para descarte de óleo de cozinha no comércio.
O Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) é tema de dois dos quatro projetos de lei aprovados em primeira discussão na 35ª sessão ordinária da Câmara realizada nesta quinta-feira, 13, ambos de autoria do vereador José Crespo (DEM).
O primeiro institui no município o “IPTU Progressivo” sobre imóveis não edificados, subutilizados ou não utilizados, já previsto no Estatuto da Cidade (Lei Federal n° 10.257, de 10 de julho de 2001). Esse projeto, que tem como objetivo cumprir a função social da propriedade, prevista na Constituição, prevê que o imóvel poderá ser desapropriado pela Prefeitura se, após cinco anos de cobrança do IPTU Progressivo, o proprietário não vier a cumprir a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização do mesmo.
Também de Crespo projeto aprovado em primeira discussão altera o artigo 7º, da Lei nº 9.380, de 25 de novembro de 2010, que isenta do pagamento de IPTU os imóveis tombados no município de Sorocaba. A alteração proposta estabelece a isenção já para o exercício de 2014.
De autoria do vereador Izídio de Brito (PT), foi aprovado o projeto de lei que institui as “Classes Hospitalares” nos hospitais participantes do Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de atender crianças e adolescentes internadas para fins de tratamento de saúde física ou mental. O PL foi aprovado com emendas da Secretaria Jurídica da Casa suprimindo o artigo 3º, considerado ilegal por obrigar as Secretarias de Educação e Saúde a celebrarem convênio entre si. A outra emenda, do próprio autor, apenas adequa a redação da ementa e Artigo 1º do projeto.
E de
PEC 37 – Duas moções de repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 37 (que proíbe o Ministério Público de realizar investigação), de autoria dos vereadores Jessé Loures (PV) e José Crespo (DEM), começaram a ser votadas na sessão desta quinta.
Crespo apelou pela aprovação das duas emendas, semelhantes, mas com distribuição distinta. “Sou contrário a PEC, pois acredito que quanto mais fiscalização e investigação melhor”, disse destacando que “a falta de estrutura da polícia, apesar de sua competência”.
Argumentando que a PEC 37 será votada em 26 de junho e, portanto, não haverá tempo hábil para que as propostas cheguem aos destinos,