02/08/2013 16h40
 

Marinho Marte (PPS) protocolou moção de apoio aos artistas e produtores culturais que defendem a permanência da Secretaria de Cultura e Lazer.

 

“Se o Ministério da Cultura foi separado do Ministério da Educação há quase 30 anos, em 1985, não faz sentido Sorocaba retroceder no tempo e extinguir a Secretaria de Cultura, passando a tratá-la como mero apêndice da educação.” Quem faz essa afirmação é o vereador Marinho Marte (PPS), que protocolou uma moção de apoio aos artistas e produtores culturais sorocabanos que estão lutando contra a fusão das duas secretarias.

 

Marinho Marte lembra que a cultura é tratada pela própria ONU como um fator crucial para o desenvolvimento, tanto que o “Relatório do Desenvolvimento Humano de 2004”, produzido pela entidade, foi dedicado à “Liberdade Cultural num Mundo Diversificado”. Para o vereador, “a Prefeitura de Sorocaba está indo na contramão do entendimento moderno de cultura, que vai muito além do mero entretenimento, sendo também uma questão de identidade e desenvolvimento”.

 

Em sua moção de apoio à luta dos artistas contra a fusão das referidas pastas, endereçada ao prefeito Antonio Carlos Pannunzio e ao secretário José Simões, Marinho Marte lembra que a criação da Secretaria de Cultura foi o resultado da reivindicação dos artistas sorocabanos, reunidos em duas edições do Fórum de Política Cultural de Sorocaba, promovido pela Associação de Teatro de Sorocaba em 2003. “Agora, os artistas se juntaram novamente para repudiar a fusão das duas pastas e merecem todo o nosso apoio, pois se trata de uma luta justa”, afirma.

 

Artistas e produtores culturais de Sorocaba, de diversas áreas, fizeram uma “moção de repúdio” à fusão da Secretaria de Cultura com a Educação. A moção é assinada por diversos artistas e pelas seguintes entidades: Coletivo Cê, Trupé de Teatro, Grupo Nativos Terra Rasgada, Instituto Literário Paulo Tortello, Mosca na Sopa, Grupo Teatral Anonimados, Cia Fulô de Teatro, Bloco Soviético, Banda Alambique, Cia. de Teatro Trempa Gerais.