O vereador Fernando Dini (PMDB) está pedindo providências em relação aos vagões de trem que estão em estado de abandono em vários pontos de Sorocaba, como no final da rua General Antunes Gurjão, na Vila Senger, Além Ponte. Segundo os moradores, os veículos estão parados no local há pelo menos dois meses.
O parlamentar está encaminhando dois ofícios, um para a ALL (América Latina Logística) e outro para a prefeitura, para cobrar a remoção dos vagões que encontram-se nessa situação. "Os moradores da Antunes Gurjão estão desesperados com o que vem ocorrendo. Marginais estão utilizando os vagões como motel e, principalmente, como ponto de uso e tráfico de entorpecentes. Ainda dizem que é muito comum a presença de menores de idade entre esses infratores", diz.
Dini ainda cita que a paz e a tranquilidade das pessoas que residem na referida via já não é a mesma, seja de dia ou de noite. "O consumo de drogas dentro dos vagões já começa à luz do dia e não há qualquer tipo de fiscalização ou policiamento no local", explica.
À noite, além dos usuários de drogas, os moradores também são obrigados a conviver com a insegurança de serem assaltados. "Um dos reivindicantes que me procuraram afirmou que deixou de cursar a faculdade porque era assaltado quando voltava para casa no fim da noite. E não foram nem uma, nem duas vezes. Essa pessoa já foi roubada em quatro momentos diferentes no período de 60 dias. Ou seja, desde que os vagões foram deixados no trecho do fim dessa via. Todos estão com receio de sair de casa", ressalta.
O vereador lembra ainda que no fim da rua General Antunes Gurjão está localizada a garagem da prefeitura. "Ou seja. Todo o problema vem ocorrendo em frente a um próprio público, o que deixa toda a situação ainda mais crítica, pois a administração municipal já deveria saber do problema e ter tomado as providências cabíveis frente à empresa responsável, pedindo a remoção dos vagões e multando-a", diz.
LIXO - Outro problema crítico vivenciado pelos moradores da rua Antunes Gurjão refere-se à sujeira e ao lixo depositados de forma irregular no final da via. Há tempos sem contêineres, eles construíram um recipiente de madeira com o objetivo de deixar os sacos longe do chão.
"Com a presença dos marginais, todo o esforço feito de uma forma coletiva e de união, foi colocado por água abaixo. Inúmeros objetos foram jogados ao chão, principalmente garrafas abertas, sendo local propício para atrair animais peçonhentos e favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e Zika", finaliza Dini.
(Assessoria de Imprensa – vereador Fernando Dini – PMDB)