Redução de linhas, ônibus lotados e tempo de espera estão entre as reclamações mais frequentes dos usuários do sistema.
A operação batizada de “Arrastão do Transporte”, aos moldes das realizadas anteriormente na saúde e na merenda, foi motivada pelo elevado número de reclamações dos usuários do sistema público de transporte, especialmente depois do aumento da tarifa do serviço, aplicado em janeiro. Durante duas horas os parlamentares conversaram com munícipes e registraram várias reivindicações relativas ao serviço.
Superlotação dos veículos foi a principal reclamação, segundo os usuários do sistema, agravada pela redução de ônibus em várias linhas. “Temos conhecimento que no Nova Esperança, no Jardim Botucatu e no Jardim Zulmira, além de outros bairros, houve corte nos horários de circulação, deixando as pessoas mais tempo nos pontos e nos terminais, e os ônibus ainda mais cheios”, observou Vitão, que também recebeu queixas da falta de cobertura em linhas, como o Vitória Régia, onde munícipes aguardam embaixo de sol e chuva.
Fausto Peres circulou pelas filas de linhas como Paineiras e também verificou redução na circulação dos ônibus, entre outros problemas. “Sabemos que os horários de pico são os mais críticos nos terminais e também nos pontos de ônibus espalhados pela cidade, onde muitas pessoas nem conseguem entrar no veículo por causa da superlotação”, reclamou.
O estado de conservação dos ônibus e problemas na estrutura do terminal – onde além de áreas cobertas, faltam espaço e manutenção da iluminação – também foram detectados, conforme registrou o vereador Péricles Régis. Diante do quadro observado o presidente da Câmara informou aos munícipes que a comissão de parlamentares irá elaborar um relatório que será entregue ao Executivo. “Nossa função aqui é contribuir com a Prefeitura, detectando os problemas mais urgentes para a melhoria do serviço oferecido à população”, explicou Rodrigo Manga.