Reunião entre vereadores, associação de motoristas e presidente da Urbes tratou da regulamentação da atividade após revogação de decreto municipal
O transporte de passageiros por meio de aplicativos de celular e a futura regulamentação da atividade em Sorocaba, após revogação do decreto 22.727 de 23 de março de 2017, que dispunha sobre a atividade, foi tema de reunião promovida pela comissão especial da Câmara Municipal criada para tratar do assunto, presidida pelo vereador JP Miranda (PSDB).
Além do presidente da comissão, participaram do encontro os vereadores Hudson Pessini (PMDB) e Péricles Régis (PMDB); o secretário de Mobilidade e Acessibilidade e presidente da Urbes, Luiz Carlos Siqueira Franchim; o chefe de gabinete da Prefeitura Municipal, Ricardo Gouveia; e representantes da Associação dos Motoristas por Aplicativo Privado de Sorocaba e Região (Asmap).
JP Miranda explicou que, com a revogação do decreto, surgiu uma nova possibilidade de se debater uma regulamentação justa, que não prejudique os motoristas do Uber e aplicativos similares. Os vereadores Hudson Pessini e Péricles Régis também defenderam a regulamentação e disseram que isso deve ser feito por meio de projeto de lei, elaborado com o intuito de possibilitar a atividade e oferecer tranquilidade e segurança aos motoristas.
O presidente da Urbes afirmou que assume o compromisso de estabelecer amplo diálogo para construir uma solução para uma convivência regulada no transporte sorocabano. “Minha missão enquanto secretário é dar uma solução para acabar com a guerra entre táxi e Uber”, afirmou. Franchim explicou em seguida que planeja criar um aplicativo municipal com o qual tanto taxistas quanto motoristas de aplicativos possam trabalhar. O secretário garantiu que a Prefeitura tem condições de desenvolver esse sistema e cobrar taxas menores do que as praticadas pelo Uber.
O vereador JP Miranda, ao final da reunião, considerou positiva a abertura para diálogo garantida pelo Executivo, mas ressalvou que é contrário à ideia do desenvolvimento de um aplicativo próprio. “O Poder Público não deveria empreender nessa área, mas dar abertura total para empresas atuarem, principalmente sem limitação nenhuma de número de carros”, concluiu.