Segundo Silvia Maria Ferreira Abrahão, que esteve na Câmara a convite de José Francisco Martinez (PSDB), a intenção do Estado é ampliar a oferta e não substituir o atendimento do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS)
A convite do vereador José Francisco Martinez (PSDB), a diretora técnica da Diretoria Regional de Saúde (DRS XVI), Silvia Maria Ferreira Abrahão, esteve reunida na manhã desta segunda-feira, 12, com os vereadores na Câmara Municipal de Sorocaba para apresentação do novo Hospital Regional e dos planos de funcionamento do atual Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), com a inauguração da nova unidade.
Referência para 48 municípios da região, o novo Regional, destinado ao atendimento clínico e cirúrgico, urgência e emergência nas áreas de ortopedia, neurologia, cardiologia e traumatologia, contará com 250 leitos, sendo 96 referentes à UTI adulta e pediátrica. Além de Martinez e do presidente da Casa, Rodrigo Manga (DEM), participaram da reunião os vereadores Pastor Apolo (PSB), Hudson Pessini (MDB), Péricles Régis (MDB), Fernanda Garcia (PSOL), João Donizete (PSDB) e Wanderley Diogo (PRP). Outros parlamentares estiveram representados por assessores
De acordo com a diretora regional, o novo hospital, que será inaugurado em abril, com gestão da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPMD), terá perfil cirúrgico, financiado totalmente pelo Estado e com 100% do atendimento regulamento pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS). O contrato de gestão prevê atendimento integral, sendo que para os procedimentos menos complexos são destinados 20 leitos dentro do “Hospital Dia”, setor para internação de até 12 horas.
A representante da DRS afirmou que a intenção é manter as 36 especialidades do Conjunto Hospitalar, assim como oncologia e leitos de UTI, incluindo ainda a cirurgia bariátrica no hospital, que terá um novo modelo de gestão (OSS). “A questão é ampliar e não substituir. Nós temos que ter o funcionamento de todos os hospitais”, afirmou citando ainda a Santa Casa e o Santa Lucinda.
Ainda sobre o CHS, Silvia ressaltou que o hospital se tornou a única porta de entrada para urgência e emergência na região, ficando sobrecarregado e sem condições de absorver o atendimento eletivo. “Nós queremos retirar a urgência e emergência do CHS para que ele possa fazer o tratamento em oncologia a contento”, exemplificou.