Em nome dos demais síndicos, a síndica Renata da Silva Dias defendeu a administração dos condomínios das denúncias feitas por moradores na sessão anterior
A síndica Renata da Silva Dias, síndica geral dos condomínios Aroeira e Manacá, do Jardim Carandá, falando em nome dos demais síndicos do Carandá, Ipanema 2 e Viver Melhor, usou a tribuna para defender a administração dos condomínios do Carandá das acusações que foram feitas por moradores, na tribuna da Câmara, na sessão da última quinta-feira, 29 de agosto.
Segundo Renata Dias, em janeiro deste ano foram realizadas assembleias extraordinárias, que aprovaram a terceirização da cobrança dos condomínios em atraso, uma vez que a inadimplência, segundo ela, chega a 60 ou 70 por cento. A síndica também defendeu a mudança da natureza jurídica dos condomínios para associações, a fim de que a responsabilidade da melhoria de infraestrutura passe a ser do poder público. Também pediu a liberação de venda dos imóveis.
Vitão do Cachorrão (MDB) e Rodrigo Manga (DEM) criticaram a cobrança de juros abusivos dos moradores. Iara Bernardi (PT) alertou que há análises mostrando que fazer convênio com empresas garantidoras para fazer frente à inadimplência nos condomínios pode resultar em juros abusivos. “Sobretudo em condomínios em que as pessoas têm uma renda muito baixa e depois não podem arcar com esses juros”, afirmou. Por sua vez, Renan Santos (PCdoB) defendeu o diálogo entre síndicos, empresas e moradores, para tentar resolver o problema.
Por fim, o presidente da Casa, vereador Fernando Dini (MDB), enfatizou que a Câmara Municipal atenta a possíveis injustiças que estejam ocorrendo e que não irá permitir a cobrança de juros abusivos dos moradores.