21/01/2020 14h21
 

Com a confirmação do caso do morador de Sorocaba que veio a óbito por Febre Hemorrágica, o vereador Dr. Hélio Brasileiro (MDB) irá protocolar nesta terça-feira (22), requerimento questionando as medidas de prevenção ou conscientização que deverão ser tomadas pelo setor de saúde da Prefeitura para alertar a população. De acordo com o Ministério da Saúde, porém, o paciente esteve em Itapeva e Itaporanga (SP), locais prováveis da infecção.

Para Dr. Hélio, que é médico de formação, a comprovação deste único caso é considerada um evento de saúde pública grave, pois no Brasil, a primeira e única vez em que foi relatado casos de febre hemorrágica provocados por vírus do gênero Arenavírus foi no início da década de 1990. "Esta ocorrência, com aproximadamente 90% de similaridade com a espécie Sabiá, pode apresentar alta patogenicidade e letalidade. Este fator representa um risco significativo para a saúde pública, ainda que nenhum caso secundário tenha sido identificado até o momento da investigação", destaca.

As febres hemorrágicas provocadas por vírus são um grupo de doenças que pode ocorrer por inalação de partículas de fezes e urina de roedores, caracterizadas por febre e manifestações hemorrágicas. "Tem-se utilizado a ribavirina para o tratamento de casos provocados pelo vírus da febre do Lassa, sendo mais eficaz quando aplicada precocemente. Acredita-se que outros arenavírus também são sensíveis a esse antiviral", explica Dr. Hélio Brasileiro. "Na suspeita de um caso, o munícipe deve entrar em contato com o Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (CIEVS) local e nacional para orientação e disponibilização da medicação", informa o parlamentar.

Apesar do evento ter sido incomum, a propositura de Dr. Hélio foca no zelo com a conscientização, por tratar-se de um caso que envolve um agente patológico que não é identificado no território brasileiro há mais de duas décadas. "Não há risco para trânsito de pessoas, bens ou mercadorias a nível nacional ou internacional. Este evento é isolado e sua transmissão é restrita, mas é preciso que a população esteja vigilante", finaliza.

(Assessoria de Imprensa - Vereador Dr. Hélio Brasileiro - MDB)