30/01/2020 18h27

Em reunião com técnicos da Prefeitura, a vereadora sugeriu que os pacientes sejam atendidos emergencialmente na rede pública municipal

 

Pacientes dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) sofrem com a falta de atendimento adequado, por causa de um imbróglio jurídico envolvendo a empresa terceirizada contratada para prestar o serviço de saúde mental (APGP), a Prefeitura e o Poder Judiciário.

 

Hoje pela manhã, o mandato da vereadora Iara Bernardi (PT) esteve reunido com profissionais da saúde mental, com pacientes, e com técnicos da Prefeitura para debater a questão e procurar um encaminhamento possível.

 

Segundo os profissionais dos CAPS, só hoje 30 consultas deixaram de ser feitas, porque os médicos não receberam seus salários. Com isso, os pacientes não conseguem pegar as receitas para comprar seus medicamentos. Outros profissionais dos CAPS podem deixar de atender também, pelo mesmo motivo: falta de pagamento de seus salários por parte da APGP.

 

"Propusemos que os pacientes sejam atendidos em caráter emergencial na Rede Pública Municipal de Saúde, por parte de médicos residentes sob supervisão, até que a situação seja resolvida", diz a vereadora Iara.

 

Na semana que vem, a Prefeitura faria o pagamento à APGP no valor contratual de R$ 800 mil. Contudo, R$ 300 mil serão utilizados, por ordem judicial, para pagar dívidas da APGP. Espera-se que a empresa utilize os outros R$ 500 mil para pagar os profissionais cujos salários estão atrasados.

 

"Essa situação é uma calamidade absurda, e precisa ser resolvida com urgência total", conclui a parlamentar petista.

 

(Assessoria de Imprensa – Vereadora Iara Bernardi/PT)