Observação: este site inclui um sistema de assistência à acessibilidade. Aperte Control-F11 para ajustar o site aos deficientes visuais que utilizam um leitor de tela; Aperte Control-F10 para abrir um menu de acessibilidade.
17/12/2021 18h04
Facebook

O vereador Fenando Dini (MDB) reivindica que o prédio histórico que abrigou a extinta Fábrica Santa Maria, na Vila Hortência, seja aberto à visitação pública. Um parque com exposições aos finais de semana e museu são algumas das propostas para o local. O imóvel público foi revitalizado por uma construtora em 2017, mas como permanece fechado, é alvo de vândalos e saqueadores que já furtaram toda a instalação elétrica e promoveram pichações.

O vereador Dini fez vistoria no imóvel na quarta-feira (15), com os moradores de um condomínio de prédios vizinho. Convidados pelo vereador, o secretário municipal da Cultura, Luiz Antonio Zamuner e o secretário municipal de Meio Ambiente, Antonio Prieto Neto, acompanharam a visita. O secretário Zamuner informou que a abertura ao público depende da construção de banheiros e da reinstalação da parte elétrica furtada. O secretário Zamuner reconhece o valor histórico e turístico de local e a importância de abrir para a visitação pública com eventos.

O vereador Fernando Dini declarou aos moradores que conversará pessoalmente com o prefeito Rodrigo Manga para buscar uma solução conjunta para o local. O imóvel com vocação para funcionar como um museu e parque fica frequentemente tomado por mato em seu entorno e muitas vezes é utilizado como dormitório por pessoas em situação de rua. A síndica do condomínio vizinho, Alessandra Alves; o conselheiro de moradores, Fabiano Ferreira e o membro da comissão da área da fábrica, Carlos Alberto Ferreira, lamentaram que o local permaneça fechado há tantos anos e com falta de manutenção adequada.

Localizado entre as ruas Newton Prado e Manoel Lopes, o imóvel é parte do que sobrou da Tecelagem Santa Maria, uma das primeiras fábricas do ramo em Sorocaba, fundada em 1882. Em 1994, a maior parte da fábrica foi demolida restando duas edificações. Em 2013, um termo de ajuste de conduta com o Ministério Público, acordou que a Prefeitura e a construtora que implantou o condomínio vizinho revitalizassem as edificações da extinta fábrica, o que daria origem a um museu. Hoje, um dos prédios da extinta tecelagem é a sede da Secretaria de Meio Ambiente. O que se encontra fechado é o espaço das caldeiras, que ainda abriga várias máquinas da antiga fábrica. Os imóveis estão restaurados e foram tombados para a preservação pela Prefeitura, em 2017.

(Assessoria de imprensa – vereador Fernando Dini – MDB)

Crédito das fotos do prédio: Carlos Alberto