31/10/2022 10h30
atualizado em: 31/10/2022 10h30
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Dando continuidade à audiência pública desta quarta-feira, 19, na Câmara Municipal de Sorocaba, com o objetivo de discutir o projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício de 2023 (Projeto de Lei Ordinária nº 319/2022), a Empresa Municipal Parque Tecnológico, sob comando do presidente Nelson Tadeu Cancellara, apresentou sua previsão orçamentária para o próximo ano, no montante de R$ 6 milhões.

De acordo com o Executivo, toda a verba do Parque Tecnológico será advinda de recursos próprios e distribuída da seguinte maneira: R$ 4,45 milhões para custeio, R$ 195 mil para investimento e R$ 1,34 milhões para recursos humanos. 

A alocação de recursos será realizada em três áreas. A primeira será a de inovação e empreendedorismo, com as seguintes ações: centro de desenvolvimento em tecnologia 4.0, instalação de um campus de instituição de ensino superior, conexão com universidades internacionais, aplicação do conceito de tríplice hélice (empresa, Poder Público e instituições de ensino superior), profissionalização do Centro de Desenvolvimento de Aplicativos e apoio a pelo menos 15 startups residentes.

A segunda será de competitividade e sustentabilidade, com alocação de recursos nas ações: apoio continuado à gestão de cinco Arranjos Produtivos Locais (energias renováveis, agrotech, aeronáutico, mecânico e cervejeiro), programas de internacionalização do Parque Tecnológico, ações para auxiliar o funcionalismo público, projetos de mobilidade para Sorocaba e região, maquete digital “O que queremos para Sorocaba em 2050” e implantação de usina fotovoltaica.

A terceira área será de responsabilidade social, com as seguintes ações: apoio à economia criativa, cursos pré-vestibular gratuito para a comunidade, ações para segunda profissão para pessoas com mais de 50 anos, programa de capacitação de pessoas para a área de tecnologia da informação e programa “Parque Tecnológico na Escola”.

Geração de recursos – Questionado pelos vereadores, Cancellara explicou que as atividades realizadas no Parque Tecnológico, atualmente, não geram recursos, por isso todo o investimento é advindo do tesouro municipal. O presidente explicou, entretanto, que 12 empresas instaladas dentro do prédio vão gerar R$ 3,8 milhões em impostos por ano. Outras empresas que ficarão na área externa, com instalação prevista para dezembro de 2023, gerarão mais R$ 8 milhões em impostos.

Cancellara discorreu também sobre a maquete com projetos para 2050. Segundo ele, o Parque Tecnológico tem contribuído com sugestões para o desenvolvimento do novo plano diretor para a cidade.

O presidente informou ainda que há projetos para levar ações do parque para o centro da cidade, junto com empresas que tenham interesse em parcerias na área de educação e formação.