31/10/2022 10h31
atualizado em: 31/10/2022 10h31
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Diretor-geral da autarquia explicou sobre a aplicação do orçamento previsto para o próximo ano.

Na audiência pública para discussão do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) (Projeto de Lei Ordinária nº 319/2022), realizada por iniciativa da Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e Parcerias, na manhã desta sexta-feira, 21, o diretor-geral do SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), Tiago Suckow, explicou sobre a aplicação do orçamento da autarquia que prevê R$ 371.637.000,00 em recursos para o próximo ano. A verba está dividida entre custeio (R$ 180.846.000,00), investimento (R$ 58.452.000,00) e recursos humanos (R$ 131.839.000,00). 

Entre as ações previstas, estão projetos de ampliação e manutenção do sistema de tratamento de esgoto (R$ 10.536.000,00), abastecimento de água (R$ 9.000.000,00), sistema de coleta de esgoto (R$ 10.000.000,00) e macro e micro-drenagem (8.560.000,00), além de modernização da gestão do SAAE, que possui orçamento de R$ 333.041.000,00.

Na apresentação, foi explicado que o custeio do SAAE compreende todas as atividades inerentes à manutenção da atividade da autarquia, como manutenção dos sistemas de tratamento e abastecimento de água, coleta, afastamento e tratamento de esgoto sanitário.

Já os recursos para investimentos serão direcionados para obras de coletor tronco, recapacitação, emissários, ampliação da ETE S2 e finalização da ampliação da ETE Pitico, extensão de redes coletoras de esgoto e redes de distribuição de água, implantação de novos reservatórios de água tratada e reforma de dois reservatórios, individualização de hidrômetros  residenciais de interesse social, programa de redução de perdas, anel de adução, continuidade do pôlder Vitória Régia, dentre outras obras. Também está previsto uma reserva de contingência de R$ 500.000,00.

Em resposta a questionamentos, o diretor-geral explicou sobre a situação da falta de coleta de esgoto em áreas de ocupações irregulares e a possibilidade de resolução do problema. Ele destacou que alguns locais ainda não possuem condições técnicas, e que 97,5% das moradias na cidade são atendidas pela rede de esgoto. Para Tiago, é necessário atuar com o Legislativo para debater do ponto de vista técnico e social para que uma lei garanta a segurança para o investimento nessa linha. Ele afirmou que um dos pontos que previsto para receber melhorias é a região do córrego Itanguá.

Sobre o abastecimento do município, Tiago explicou que os planos de águas e esgoto são reflexos dos planos diretor e de saneamento básico da cidade e serão apresentado à população. Segundo ele, a represa de Itupararanga está incluída dentro das discussões e preocupações. Em relação à captação de água do rio Sorocaba, ficou esclarecido que se trata de uma opção e que a cidade ainda manterá as adutoras ligadas à represa.

O diretor-geral da autarquia explicou que o plano de águas do município prevê que até 2050 a demanda de abastecimento será de 2.830 litros de água por segundo, e que o município possui outorga para até 3.500 litros por segundo. Atualmente, o consumo está por volta de 2.500 litros. Tiago ainda falou sobre ações que o SAAE tem realizado pela cidade, debateu sugestões e respondeu a demais questionamentos realizados pelos parlamentares presentes. Ele afirmou que o objetivo é que a cidade esteja, em breve, entre as 10 melhores em relação a saneamento básico do país.