23/03/2023 09h42
atualizado em: 23/03/2023 10h12
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Por iniciativa do vereador João Donizeti (PSDB), o pastor Eli Batista da Silveira foi homenageado com a voluntária social Patrícia de Queiroz

O bispo evangélico Eli Batista da Silveira e a voluntária social Patrícia de Queiroz Vieira de Oliveira foram homenageados pela Câmara Municipal de Sorocaba, respectivamente, com o Título de Cidadão Sorocabano e a Comenda Referencial de Ética e Cidadania, por iniciativa do vereador João Donizeti Silvestre (PSDB). As honrarias foram entregues aos homenageados em sessão solene realizada no plenário da Casa, na noite de quarta-feira, 22.

Além de João Donizeti, que presidiu a sessão, a mesa de honra contou com as seguintes autoridades: o ex-senador e líder da Igreja do Evangelho Quadrangular, pastor Guaracy Silveira; o prefeito de Capão Bonito, Júlio Fernando Galvão Dias; o vice-prefeito de Capão Bonito, Roberto Tamura; o vereador de Capão Bonito, Neto Ribeiro; o vereador de Votorantim, Rogério Lima; e o secretário da Cidadania de Sorocaba, bispo Clayton Lustosa. 

João Donizeti enalteceu a longa trajetória de Elias Batista: “É muito importante termos alguém como que podemos tomar como modelo, como exemplo, especialmente numa época em que faltam marcos referenciais sobre o que é certo e errado, o bem e o mal”. O vereador também destacou o trabalho social da homenageada, destacando que Patrícia Queiroz “fez do seu trabalho uma referência, buscando transformar a vida das pessoas e a sua história”, enfatizando que é uma honra homenageá-la por sua dedicação ao voluntariado social.

As demais autoridades presentes também se pronunciaram sobre o trabalho dos homenageados, assim como o prefeito Rodrigo Manga e a primeira-dama Sirlange Frate Maganhato, que gravaram depoimentos que foram veiculados durante a sessão solene. O vereador Luis Santos (Republicanos) esteve representado por sua assessoria. A solenidade contou com apresentações musicais da cantora Tereza Baddini, acompanhada pelos músicos Reinaldo Sales (violão), Luiz Alves (baixo) e Amaral (bateria).

Ao agradecer do vereador João Donizeti pela homenagem, o bispo Eli Batista relembrou sua militância política como vereador, enalteceu a cidade de Sorocaba por sua pujança econômica, classificando a cidade como “uma locomotiva que puxa toda a região” e discorreu sobre o trabalho evangelístico, lembrando as pregações que fez no Egito, quando criticou a violência das Cruzadas, e sua luta contra os modelos negativos para a juventude, calcados em ícones que fazem apologia às drogas. Também falou do seu livro, “O Rastro da Serpente”, em que reflete sobre o mal na história. Por sua vez, a homenageada Patrícia Queiroz relembrou a importância do trabalho social em sua vida de muitas superações.

Dados do homenageado – Eli Batista da Silveira nasceu em 18 de julho de 1942, na cidade paulista de Capão Bonito, filho de Odorica Martins Silveira e Delvilio Batista da Silveira, fundador de igrejas e criador de um programa de rádio evangélico, “Jesus é a Vida”, que manteve por 42 anos. Sua família é descendente de judeus sefaraditas que se converteram ao cristianismo protestante através de missionários metodistas, tornando-se uma das primeiras famílias evangélicas do Brasil. Seu avô, Plácido Batista da Silveira, percorria o interior de São Paulo, a cavalo, pregando o Evangelho. Em 1915, instituiu um culto de ação de graças, que é realizado até hoje pelos seus descendentes, entre eles, Eli Batista, que o organiza há mais de 50 anos. Seu pai, 

Eli Batista também se destacou como líder local e regional em ministérios infantil, de adolescentes, jovens e escola bíblica dominical. Aos 17 anos, abandonou o sonho de se tornar cadete da Força Aérea Brasileira para cuidar dos negócios da família no ramo de transportes e comércio de carnes, hortifrutis e cereais. Como empresário nesse ramo de comércio por mais de 40 anos, rodou mais de 1 milhão de quilômetros pelo Brasil, o que lhe proporcionou um amplo conhecimento da realidade brasileira.

Aos 19 anos, trabalhando em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, começou a pregar com Edwin Esniker, reunindo até 15 mil pessoas em estádios. Em Capão Bonito, participou da fundação da Igreja Presbiteriana Renovada, na década de 70. Nos anos 80, foi um dos fundadores da Igreja Batista Filadélfia e, no início dos anos 2000, fundou a Comunidade Paz e Amor em Capão Bonito. Foi presbítero, pastor e, atualmente, bispo. Pregador eloquente, já pregou em vários Estados brasileiros e vários países, como Itália, França, Egito e Israel.

A partir de 2010, atuou na organização da Comunidade Terapêutica, que acolheu e cuidou de dezenas de dependentes químicos em Capão Bonito e Sorocaba. Participou da fundação do PDS em Capão Bonito e, em 1982, foi eleito vereador na cidade, sendo reeleito em 1988. É autor do livro “O Rastro da Serpente”.

Dados da homenageada – Patrícia de Queiroz Vieira de Oliveira nasceu na cidade de São Paulo, no bairro de Itaquera, em 21 de outubro de 1971, filha de José Gildázio Vieira e Irací de Queiroz Vieira. Criada somente pelo pai e sua madrasta, Fátima Nunes Vieira, foi mãe solteira aos 21 anos, casou-se pela primeira vez aos 26 e pela segunda vez aos 35 anos. Sua filha, Ana Carolina de Oliveira, de 24 anos, é estudante de Física Médica na Universidade Federal de Goiás, em Goiânia.

Em 2009, a homenageada enfrentou problemas de saúde e, em 2012, quando morava em um imóvel do CDHU, conheceu pessoas em situação de vulnerabilidade e decidiu mudar-se para Sorocaba em agosto de 2013, indo morar com a amiga Amanda Mundel, que muito a ajudou. Em setembro daquele mesmo ano, começou a trabalhar no telemarketing filantrópico da Fundação Paz e Amor e decidiu fazer uma festa para as crianças do Conjunto Habitacional Ana Paula Eleutério (Habiteto), iniciando assim sua atuação na área social. 

Desde então, trabalhou em diversas instituições e projetos sociais, incluindo a Guarda Mirim, Oficina Céu Azul, Criança Feliz, Supera Terapias e grupos de apoio para dependentes químicos. Além disso, fez trabalhos voluntários em instituições como a Vila dos Velhinhos e o Lar São Vicente de Paulo, e também em São Miguel Arcanjo e no Cerem. Também foi professora voluntária da Uniten e atua junto ao Fundo Social de Solidariedade de Sorocaba, buscando auxiliar entidades do terceiro setor e famílias que necessitam de apoio social na cidade. Quando vereador, o prefeito Rodrigo Manga lhe concedeu o Título de Cidadã Sorocabana.