O vereador ressalta que há denúncias de redução de linhas e horários, entre outros problemas que dificultam a locomoção da população
Diante de diversas reclamações de usuários do transporte coletivo urbano de Sorocaba, o vereador Izídio de Brito (PT) externa sua preocupação com o que considera uma “crescente precarização do transporte público municipal” e, em razão disso, apresentou requerimento na Câmara Municipal de Sorocaba – destacado e aprovado na sessão ordinária desta terça-feira, 18 – em que faz uma série de questionamentos sobre o problema.
“Temos recebido inúmeras denúncias de munícipes, que relatam ônibus superlotados, falta de ventilação e ar-condicionado, além da redução de linhas e horários, o que exige uma resposta imediata e transparente por parte da Prefeitura”, afirma Izídio de Brito. Para o vereador, a falta de ar-condicionado nos ônibus se torna ainda mais grave em face do calor intenso dos últimos dias, o que coloca em risco a saúde da população usuária do sistema.
Izídio de Brito indaga qual a quantidade de ônibus em circulação das empresas Consor, City e BRT e qual o valor do repasse mensal a cada uma dessas empresas, de forma individualizada. Também indaga quantos quilômetros cada uma dessas empresas percorre por mês; quantos passageiros foram transportados pelas empresas nos últimos seis meses; quantos ônibus possuem acessibilidade e ar-condicionado; qual a idade média dos ônibus em circulação; qual a vida útil estimada para esses ônibus, conforme previsto nos contratos de concessão; e qual o plano da Prefeitura para garantir que os ônibus estejam em boas condições de manutenção e segurança.
Para Izídio de Brito, a situação do transporte público em Sorocaba “é insustentável” e exige medidas urgentes. “A falta de qualidade do serviço expõe a população a riscos à saúde e compromete o seu direito de ir e vir. É fundamental que a Prefeitura apresente informações claras e detalhadas sobre a situação do transporte público e apresente um plano de ação para solucionar os problemas”, enfatiza o vereador, para quem houve uma queda na qualidade dos ônibus.