Por meio de requerimento destacado e aprovado, o vereador faz uma série de questionamentos ao Executivo sobre o problema da estação
O vereador Roberto Freitas (PL), por meio de requerimento destacado e aprovado na Câmara Municipal de Sorocaba, cobra uma solução para o problema do mau cheiro proveniente da Estação de Tratamento de Efluentes do Itanguá (ETE Itanguá). Os vereador observa que os moradores do bairro Santa Marta e adjacências têm sido afetados por fortes odores há anos, impactando sua saúde, bem-estar e qualidade de vida.
“É impossível aqueles moradores conviverem com o mau cheiro, com forte odor, que todos os dias bate na casa deles. Essas pessoas pagam imposto e merecem mais qualidade de vida. Os moradores não podem sequer abrir a janela porque entra um odor insuportável na casa. Estive no bairro, constatando esse problema de perto e pude observar que esse mau cheiro se propaga por outros bairros, como o São Bento”, disse Roberto Freitas ao destacar seu requerimento na tribuna.
No requerimento, o vereador destaca que fiscalizações da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) já identificaram irregularidades na operação e manutenção da ETE Itanguá, resultando em autuações contra o Saae. “No entanto, o problema persiste, gerando preocupação na comunidade”, afirma Roberto Freitas, que, através do requerimento, questiona a Prefeitura sobre as irregularidades.
Roberto Freitas solicita informações sobre a existência de estudos técnicos sobre o impacto dos odores na saúde da população, bem como registros de reclamações formais que já foram feitas e as providências adotadas. Também quer saber qual a economia gerada ao Saae com a desativação de tanques de tratamento na unidade, qual a justificativa técnica para essa medida e se existe previsão para reativação dos tanques desativados ou implantação de novas unidades de tratamento.
Também indaga se a Prefeitura realizou algum tipo de consulta pública ou reunião com moradores do bairro Santa Marta para tratar do problema e qual o tempo médio de resposta do Saae às ocorrências relacionadas ao mau cheiro encaminhadas pelos moradores. Roberto Freitas também quer saber se houve notificações ou recomendações da Vigilância Sanitária sobre o problema e se existe avaliação do impacto ambiental causado pelo mau cheiro em áreas vizinhas, incluindo escolas, creches, unidades de saúde e espaços públicos do bairro.