Dispõe sobre denominação de “MARIA VIRGINIA DE CANAVEZE CASARE” a uma via pública de nossa cidade e dá outras providências.
Justificativa:
Maria Virginia de Canaveze Casare nasceu no dia 07 de março de 1921, na cidade de Tietê - SP, filha de José Canaveze e Luiza Tesoto e Sebastião Casare.
Teve os filhos: Dirce Casare Beneton (viúva); Regina Luiza Casare Pereira (viúva); Laércio Casare (falecido), casado com Inês Casare; Natale Casare, casado com Jurema Sanches Casare; Olga Casare Ricardo, casada com Sérgio Ricardo; Adelina Casare Mantovani, casada com MarceI Mantovani; Antonia Casare Silva, casada com Carmelino Silva; Maria de Lourdes Casare e Cleusa Casare Mascarenhas, casada com Antonio Francisco Mascarenhas.
Netos: Décio Beneton, Angélica Beneton, Osmir Beneton (falecido), Sandra Regina Casare Pereira, Andréia Cristina Casare Pereira, Eliane Casare Pereira, Francine Casare, Joice Carolina Casare, Roberta Cristiane Sanches Casare , Maria Giovana Sanches Casare, Lilian Denise Sanches Casare, Luciane Ricardo, Cibele Ricardo, Yara Ricardo, Marcel Mantovani Filho, Laura Mantovani, Danieli Casare Silva, Murilo Casare Silva, Vitor Casare Silva, Silvia Helena Mascarenhas e Fabio Henrique Mascarenhas.
Bisnetos: André, Tiago, Carolina, Amanda, Beatriz, Júlia, Mateus, Felipe, Ana Luiza, Manuela, Arthur, Lavínia e Victor.
No ano de 1957, ela ficou viúva com apenas 36 anos e com nove filhos, sendo todos menores de idade.
No sítio onde vivia e criava seus filhos, não tinha mais condições de ficar. Resolveu então, com ajuda do seu pai Sr. José, adotar a cidade de Sorocaba para morar e possibilitar melhor perspectiva de vida para sua família, indo morar nos fundos da casa do mesmo.
Veio residir em Sorocaba em Dezembro de 1958, com uma pequena economia, comprou um terreno e construiu uma casa simples na Rua Conde de Afonso Celso 311, na Vila Carvalho, nessa época não havia saneamento básico, como água encanada, o esgoto era a céu aberto e nem sequer havia iluminação nas ruas e nem nas casas. As ruas eram de terra sem asfalto.
Então começa uma grande luta, liderada por ela, mobilizando os vizinhos da rua e outros moradores do bairro, junto aos órgãos públicos competentes.
Com muitas reuniões e abaixo assinados conquistou a iluminação nas casas e também a água encanada, que na época era péssima, pois era disponibilizada somente por meio período.
Mais tarde, veio à luz nas ruas e só em 1972 conseguiu o esgoto e o asfalto.
Como católica, colaborou com a construção da igreja São Benedito onde é freqüentada até hoje pela família. Colaborou também na fundação dos amigos de bairro da Vila Carvalho.
Por ser uma das moradoras mais antigas do bairro e ter liderança, era muito consultada para qualquer reivindicação que fosse para o bem da comunidade.
Sendo uma mulher forte e aguerrida fez com que seus filhos todos trabalhassem e estudassem.
Com muita dignidade, sempre querida e respeitada por todos, era carinhosamente tratada como Tia Maria, viveu no bairro e na mesma casa até o dia do seu falecimento em 03 de junho de 2012, deixando muita saudade aos amigos e parentes.
São por esses e por outros motivos que solicito a colaboração dos demais Pares para oferecer essa homenagem a uma pessoa de grande reconhecimento na região da Vila Carvalho.