Dispõe sobre denominação de “Enoque dos Santos” a uma via pública da cidade e dá outras providências.

Promulgação: 21/07/2016
Tipo: Lei Ordinária
Versão de Impressão

Sorocaba, 16 de junho de 2016.

SEJ-DCDAO-PL-EX- 076/2016

Processo nº 15.567/2016

 

Excelentíssimo Senhor Presidente:

Submeto à apreciação e deliberação dessa I. Casa o presente Projeto de Lei que dispõe sobre a denominação de “Enoque dos Santos” a Rua 3 do Jardim Villagio Ipanema II, que se inicia na Avenida Antonio Soares Aguiar e termina junto à propriedade de Amilton Soares e dá outras providências.

Este Projeto de Lei é consequência de solicitação do nobre Vereador Gervino Cláudio Gonçalves, com a seguinte Justificativa:

O homenageado, Sr. Enoque dos Santos, nasceu nesta cidade, em 25 de abril de 1949 e era filho de Josué dos Santos e Virginia dos Santos. Iniciou sua vida profissional como alfaiate, tendo trabalhado em empresas têxteis da cidade, tais como Indústria Barbero, Cianê Santa Rosália (onde hoje funciona o Hipermercado Extra). Posteriormente trabalhou como ajudante, mecânico e chegou a ser contramestre, tendo trabalhado também na famosa loja Jumbo Eletro. Sempre trabalhador e visando sustentar a família, trabalhou também vendendo produtos de limpeza nos Bairros Vila Santana, Vila Carvalho, Vila Hortência e Prestes de Barros. Durante certo tempo atuou no comércio como proprietário de bares, sendo um deles localizado na Rua Aparecida - Largo do Líder. Aposentou-se em 1993 e mesmo assim, continuou trabalhando em oficina mecânica e instaladora de gás natural veicular de propriedade de um de seus genros.

Constituiu uma família forte e unida, contraindo matrimônio com a Sra. Leila Sueli Spim dos Santos. Dessa união nasceram os filhos Damares Camila Spim dos Santos Bezerra, Daniele Ruth dos Santos Oliveira, Dalete Cristina dos Santos Alves, Fernanda Noemi dos Santos Pinto e Josué Luiz dos Santos.

Homem de muita fé, o homenageado sempre teve uma ligação forte com a religião. Seus pais frequentavam a Igreja Presbiteriana Independente, tendo ele ali seguido, chegando a ser regente de coral por muitos anos, deixando tal Igreja depois de certo tempo, passando a seguir a Igreja Congregação Cristã. Na Congregação passou a ensinar, ingressando na Orquestra, tornando-se muito conhecido. Ali tomava conta de uma orquestra com aproximadamente 80 (oitenta) músicos, sempre com amor e dedicação no que fazia. Frequentou essa Igreja até seu falecimento e em função de seu amor e dedicação, tornou-se referência aos demais irmãos da Congregação, até mesmo depois de sua morte.

O mesmo amor e dedicação que o Sr. Enoque tinha pela Igreja também tinha pela família e por conta das atribulações da vida, acabou deixando sua saúde de lado, sendo que ao ser diagnosticado com câncer de próstata, a doença já se encontrava em estágio avançado, lutando, porém, bravamente, contra a doença. Também bravamente, lutou contra outros males que o câncer lhe trouxe, eis que, infelizmente se alastrou. Foi um guerreiro até o final da doença.

Com seu falecimento em 12 de janeiro do corrente ano acabaram-se as dores, mas o carinho demonstrado por todos no momento de seu velório demonstra que todo seu trabalho e sofrimento não foram em vãos. Ser humano e pai exemplar, o Sr. Enoque dos Santos faz jus ao reconhecimento que agora se dá com a denominação ora pretendida, com o que ele será sempre lembrado.

Estando devidamente justificada a presente proposição que respeitará a memória do homenageado, conto com o apoio dessa Casa de Leis, que tenho certeza, há de associar-se ao Projeto transformando-o em Lei.

Renovando protestos de estima e consideração, subscrevo-me.